Desde o ano de 2010, quando chegou às quartas de final da Copa São Paulo de Juniores, a categoria de base do CFZ/DF não aparece bem no cenário candango. Na verdade, só apareceu no 1º semestre do ano passado, quando sua escolinha — parceria com o Prof. Paulo Henrique (foto) — chegou às finais da Copa AGAP e de um torneio em Jataí/GO, perdendo a primeira e vencendo a segunda, em duas disputas de penalties contra o Legião.
No segundo semestre, a diretoria do CFZ/DF ignorou os resultados do primeiro e optou pela escolinha de Planaltina para representar o clube na categoria infantil do Candanguinho 2011. A equipe comandada pelo Prof. Paulo Henrique vestiu, então, a camisa do Gaminha e chegou novamente a uma final, quando perdeu nos penalties para o já rival Legião, que destacou os ex-jogadores do azul e branco do Park Way Lucas Cabeça (meia 96 desde 2010 no Legião); Pedro Lessa (goleiro 96) e Pedro Henrique (goleiro 97), que se transferiram mais recentemente.
E o erro estratégico do CFZ/DF atingiu também o juvenil do clube no Candanguinho 2011; um trabalho que acabou mostrando de qualidade sofrível sujeitando treinador e atletas a um desempenho pífio e que desmotivou por completo o treinador Toninho Cajuru, que acabou se transferindo para a 2ª divisão do futebol profissional de Minas Gerais. Parecia que o destino do CFZ/DF seria o mesmo que acontecera no 1º semestre do ano de 2009, quando o clube optou pela suspensão do trabalho com infantis e juvenis, investindo somente nos juniores.
No entanto, na noite de ontem, 07/02, o clube fez uma boa opção e deve continuar o projeto com os meninos que vêm das escolas Zico 10 do Pará e parece estar apostando na prata da casa. O Prof. Paulo Henrique foi convidado para "tocar" a categoria de base, comandando o infantil, o juvenil e o juniores e conciliando com sua escolinha no clube neste ano de 2012. Desafiaço!
Pelo bem do futebol, o BSB 2014 torce para que esse repensar da diretoria do CFZ/DF reconduza o clube e "contamine", inspire outros projetos de base como também parece ser o caso de Cruzeiro e Brasília que já contam com apoio, pelo menos político, de suas diretorias.
fonte: 07 de fevereiro de 2012 - Brasília Super Base
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